domingo, 16 de janeiro de 2011

As Aulas de Química como Espaço de Investigação e Reflexão .

As Aulas de Química como Espaço de Investigação e Reflexão .

As autoras do artigo: As Aulas de Química como Espaço de Investigação e Reflexão, Dalva Lúcia Castilho, Katia Pedroso Silveira e Andréa Horta Machado ao refletirem acerca das práticas de ensino de Química afirmam que a formação de professores não se encerra com a formação inicial nos cursos de graduação. O aperfeiçoamento da prática requer atualização constante. Daí a necessidade da formação continuada. Visto ser a prática de ensino constituída por inúmeras questões, não se limitando a mera transmissão de conteúdos.
A eficiência do ensino depende de inúmeros fatores que devem ser considerados pelos professores: Desde a seleção de conteúdos e materiais à estratégias de ensino e avaliação. É nos cursos de atualização que os professores são estimulados a refletirem e avaliarem as suas atuações em sala de aula.
As professoras Dalva Lúcia Castilho, Katia Pedroso Silveira e Andréa Horta Machado autoras do citado artigo ao relatarem fatos referentes às situações de ensino pouco eficientes tomam como referência suas próprias práticas de ensino como professoras de Química. As mesmas relatam que suas experiências como alunas subsidiaram suas práticas iniciais, pautadas em posturas autoritárias, onde o professor era visto como dono do saber e o aluno mero receptor de informações. Nesta concepção de ensino o livro didático figura como único recurso didático, determinando os conteúdos e as atividades a serem desenvolvidas pelos alunos que não são estimulados a desenvolver habilidades necessárias à formação intelectual e cidadã do aluno, tais como capacidade de observar fenômenos, analisar informações, registrar e interpretar dados, investigar , pesquisar entre outras. Práticas de ensino tais como as citadas neste trabalho são frequentes em nossas escolas. A análise de fatos como estes possibilitam uma mudança de postura no sentido de superar as deficiências. Este foi o caso das professoras mencionadas que enfatizam a necessidade de uma tomada de posição frente aos problemas apresentados no ensino, refletido no comportamento dos alunos que demonstram dificuldades em compreender os conteúdos Químicos e aplicá-los em situações escolares ou cotidianas.
É importante reconhecer que a aprendizagem dos conhecimentos Químicos não sé garantida pela memorização de fórmulas e conceitos isolados, nem pelo uso de atividades experimentais. Embora, sejam estas atividades, relevantes a aprendizagem quando utilizados de forma sistemática. A efetivação da aprendizagem requer a reflexão e compreensão dos fenômenos envolvidos. O Professor deve permitir aos alunos o estabelecimento de relações entre as teorias estudadas e os processos envolvidos na produção do conhecimento, permitindo a compreensão de que a produção científica ocorre de forma contínua, não podendo ser vista como um produto pronto e acabado.
Entre os problemas causados pela ausência de um ensino reflexivo apontados no artigo estão a dificuldade dos alunos em compreender a representação das reações químicas expressas nas fórmulas e a dificuldade em relacionar os conteúdos químicos com situações reais. Fato decorrente do ensino descontextualizado abordado de forma isolada.
Tornar o ensino de Química significativo constitui-se uma tarefa difícil e desafiadora que deve ser assumida por todos os profissionais comprometidos com a oferta de um ensino de qualidade. Entre as medidas capazes de despertar o interesse dos alunos é torná-los sujeitos do processo de ensino. Isto ocorre quando seus conhecimentos prévios são considerados nas discussões
e reflexões realizadas na sala de aula e os mesmos são estimulados a encontra respostas as suas dúvidas.

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